FC ANALISE: escute quem usa – Parte 3: ROCA

O Imobi Report em parceria com a FC ANALISE Digital lançou uma série de entrevistas com alguns de nossos clientes. No Blog do Imobi Report foram publicados os textos com comentários da jornalista Ana Clara Tonocchi. Ela também é responsável pela entrevista na íntegra que você irá conferir agora.

Hoje nós poderemos ver a íntegra da conversa da Ana com o Frederico Oehlmeyer, Diretor na Roca Imóveis.

A Roca Imóveis está há 43 anos em São Carlos. O mercado imobiliário e a inovação estão no DNA da empresa. O Frederico é a segunda geração da família a frente da empresa, mas segundo ele o espírito inovador está presente desde o início do negócio.

Agora vamos para entrevista e poderemos entender como a Brognoli, o Conecta Imobi (maior evento de conteúdo imobiliário da América Latina), a Roca e a FC ANALISE estão conectados.

Frederico Oehlmeyer: Nós somos uma imobiliária de 43 anos e sou a segunda geração tocando. A gente tem essa mente mais aberta. Meu pai, que fundou a imobiliária, tem uma mente aberta para inovação, para fazer diferente e com alguns parceiros isso está sendo possível. A gente está muito feliz.

Costumávamos ouvir que o processo de alugar um imóvel é “muito chato”. E que tínhamos que fazer diferente. E hoje posso dizer que alugar um imóvel na Roca já não é chato, pelo menos não tanto (risos).

Temos o que melhorar, há muitas questões que tinham que ser facilitadas em legislação mesmo, por exemplo, mas hoje você entra na loja sem nenhum tipo de garantia e sai com a chave do imóvel na mão, com vistoria rápida, contrato digital e que essa experiência não seja algo que o inquilino pense “meu deus, nunca mais quero alugar um imóvel”. E para isso, estamos fazendo diferente.

Ana Clara Tonocchi: Vocês já vinham nesse processo ou a pandemia intensificou?

Frederico Oehlmeyer: Nós já vínhamos nesse processo, mas com certeza foi acelerado pela pandemia. Eu acredito que, pelos nossos números estarem muito bons, é por já estarmos nos preparando e no processo de digitalização de serviços antes da pandemia. Então, quando a crise sanitária começou, já tínhamos muito mais facilidades do que quem ainda não tinha se mexido. Conseguimos nos destacar na região e inclusive estamos com planos de expansão.

Ana C.: Quando vocês começaram a usar o serviço da FC ANALISE? E por quê?

Francisco O.: Começamos a trabalhar com a FC ANALISE em janeiro (2020). Eu fui no Conecta Imobi e conheci o case da Brognoli, que estava apresentando como estavam inovando no negócio e anotei algumas startups que foram citadas. E o serviço da FC ANALISE vai muito de acordo com o que nós pensávamos sobre o processo de locação. Lógico que no começo, ficamos um pouco receosos de fazer uma locação sem nenhuma garantia locatícia, mas vindo com a nova Lei do Inquilinato, que você tem o despejo em 15 dias, e acreditando na tecnologia deles, que o algoritmo tem uma boa análise, começamos a testar, aumentar o uso da plataforma e hoje não tenho a figura do fiador dentro da minha imobiliária.

Ana C.: Como é o processo de vocês?

Francisco O.: Alugamos com a aprovação do nome do cliente na FC ANALISE e, caso aconteça do cliente não ser aprovado, oferecemos garantias pagas, como seguro fiança, cartão de crédito, por exemplo.

Hoje, é muito difícil que um cliente entre na nossa imobiliária e saia sem solução.

Agora, no nosso processo, antes da negociação, antes de escolher um imóvel eu consigo falar “seu cadastro já está aprovado. Você não precisa de seguro fiança” ou “seu seguro fiança vai ficar 5%”, você já embute esse valor na proposta ao proprietário. É um caminho mais transparente para todas as partes.

Quando você fala para o cliente “você já está aprovado. Vamos escolher o imóvel?”, dificilmente ele vai sair para procurar outra imobiliária. Pelo contrário, já aconteceu de clientes trazerem anúncios em portais de imóveis que gostaram para nós entrarmos em contato e negociarmos o aluguel.

Ana C.: Quais foram as principais mudanças no negócio? Pode trazer números?

Francisco O.: Estamos com um número de mais de 50% acima que no ano anterior mesmo tendo ficado fechado em abril devido a pandemia!

Vejo uma mudança muito grande na imobiliária conseguir ser mais amigável, mais humana. Nosso objetivo é abraçar o cliente. Com o CPF, já consigo aprovar o cadastro, acelerar o processo. Essa humanização se expande para todo a imobiliária.

Há um carinho, mesmo, na relação imobiliária e inquilino. E que se torna recíproco. Por exemplo, a pessoa já não teve atrito no momento de locação. Então, se tem um problema, precisa de uma reforma, há um vazamento, a pessoa não vai ligar já brava, não está reativa com a imobiliária, que aconteceria se todo o processo de locação tivesse sigo negativo. Já aconteceu da pessoa ligar e falar “olha, tive um probleminha aqui, mas vocês são 10. Podem me ajudar?”. Aí indicamos um prestador de serviço e o contato continua tranquilo.

Com o proprietário, a relação também se torna melhor: você aluga o imóvel dele mais rápido. É uma relação de parceria.

Ana T.: Quais os benefícios de trabalhar com inteligência de dados no mercado imobiliário?

Francisco O.: Quando você começa o processo de transformação digital, você tem que dar a mão para parceiros. Hoje somos uma imobiliária que atua em uma região, de São Carlos (SP). Então, não conseguimos ter orçamento suficiente para um investimento próprio em alta tecnologia, ainda é caro. A gente vê, sente essa dificuldade da não utilização da inteligência de dados no mercado imobiliário muito por conta disso. Mas vejo como uma tecnologia importantíssima, e aí o porquê de procurarmos parceiros que nos subsidiam com ela. Temos um departamento de TI que acompanha o sistema e acompanha métricas e pretendemos alavancar ainda mais. Inteligência de dados não é o futuro, é o presente. Quem não utiliza nada, está muito para trás.

O mercado imobiliário tinha uma cultura de ser muito desconfiado, de não fazer parcerias, de tentar preservar seus negócios. Mas o que percebemos é que o nosso concorrente mudou: são portais imobiliários, unicórnios, empresas que não, necessariamente, tem uma filial na minha cidade. Então, se eu não der a mão para parceiros tão bons e grandes quanto meus concorrentes, eu já estarei para trás. Aqui, a gente brinca que não queremos ser a melhor quitanda de bairro, última que não fechou com a chegada dos mercados, mas que logo logo vai fechar. Queremos atualizar nosso negócio, continuar prestando um excelente serviço.

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